domingo, 22 de agosto de 2010

Especial - Alimentos regionais - Norte.



É a região de maior extensão territorial (3 851 560 km²) e também a menos populosa: apenas 6,9% dos 147 milhões de brasileiros (1991). As densidades demográficas são muito baixas, com média de 2,6 habitantes por km², no estado de Roraima vivi apenas 0,94 habitantes por quilômetro quadrado, ou seja, para cada km² há menos de uma pessoa.

No passado, as atividades econômicas desenvolvidas na região eram apenas extrativas: borracha, castanha, plantas medicinais e ornamentais, aves, peixes etc. Nas últimas décadas, porém, tem-se intensificado o ritmo de ocupação, com o alargamento da fronteira agrícola, o estabelecimentos de amplos projetos agropecuários, de exploração mineral e de extração de madeira, levando à abertura de rodovias de integração. Tudo isso tem sido realizado em ritmo acelerado, sem levar em conta o equilíbrio da natureza; a agressão à fauna e à flora é constante através das queimadas, do desmatamento, da mineração intensiva, de caça e pesca predatórias. Além de tudo está ameaçada a sobrevivência do índio que sempre habitou essa região.

Situam-se na região norte os estados do Acre, Amazonas, Pará, Rondônia, Tocantins, Amapá e Roraima, sendo a criação dos três últimos definida pela Constituição de 1988.
economia amazônica foi durante muito tempo voltada ao extrativismo vegetal (borracha natural, catanha-do-pará, guaraná, ervas, medicinais e aromáticas). A pecuária também era praticada em regiões cobertas por campos naturais na ilha de Marajó e em partes do Amapá.

Vegetação: Floresta Amazônica (quase todo território da região norte), vegetação de mangue (litoral do Amapá e Pará) e Cerrado (extremo sul do Amazonas, Pará, Tocantins e Rondônia).

• Clima: prevalece na região o clima equatorial, com temperaturas elevadas e índice pluviométrico (de chuvas) elevado

Turismo: A beleza natural da Floresta Amazônica (fauna, flora, cachoeiras, corredeiras, rios) tem atraído cada vez mais turistas do Brasil e de vários países do mundo. Além do ecoturismo, existem festas e pontos turísticos importantes: Mercado Ver-o-Peso (Belém), Museu Paraense Emilio Goeldi, Teatro da Paz (Belém), Teatro Amazonas (Manaus).

• Cultura: Danças típicas (marujada, carimbó, cirandas), Festival Folclórico de Parintins, festa religiosa do Cirio de Nazaré (Belém). Na culinária é forte a influência indígena. Os pratos típicos que se destacam são: pirarucu de casaca, tacaca, açai, pato no tucupi e maniçoba.

Receitas:

Biscoito de Castanha-do-Pará

A castanha não é um fruto, mas sim a amêndoa da semente da castanheira. Pelas ruas de Belém, é possível encontrá-la de diversas maneiras; in natura sem casca, como farinha para fazer bolos, caramelizadas, ou em bombons e bolos. Em alguns cafés da cidade, é possível achar os deliciosos biscoitos de castanhas, combinação perfeita para acompanhar uma xícara de expresso.

Ingredientes
• 300 gramas de castanha do Pará
• 200 gramas de manteiga
• 100 gramas de açúcar
• 150 a 200 gramas de farinha de trigo
• 200 gramas de maizena

Modo de preparo

Misturar a castanha do Pará moída bem fina com a manteiga, o açúcar e a farinha de trigo. Amassar bem e acrescentar a maizena. Moldar a mistura no formato de uma castanha e levar ao forno. Ter o cuidado de deixar o biscoito bem clarinho. Depois de assado, passar o biscoito ainda quente no açúcar refinado. Guardar em uma lata com tampa.

Chips de Banana Pacova

A pacova (também conhecida como pacovã) é uma espécie gigante de banana muito comum na Amazônia. Podendo alcançar até 50 cm de comprimento, é encontrada em diversas barraquinhas pela cidade de Manaus. Uma das maneiras mais gostosas de prová-la é em forma de chips, bem sequinha e crocante.

Ingredientes

• 6 bananas pacova não muito maduras
• 1 lata de óleo de soja ou similar
• Sal à gosto

Modo de preparo

Numa panela funda, colocar o óleo para esquentar. Descascar as bananas e, quando o óleo estiver quente, fatiá-las em mandolin (instrumento de cozinha usada para fatiar legumes) sobre a panela. Quando dourada, retirar os chips de banana do óleo e escorrer sobre papel toalha. Salgar a gosto.

Pudim de açaí

A querida fruta dos paraenses não possui polpa e sim um enorme caroço revestido com uma fina película arroxeada. Da sua raspagem é que se faz o chamado “vinho” de açaí, também conhecido como polpa. O açaí pode ser consumido misturado com açúcar em tigelas ou junto de peixe e farinha de mandioca na hora do almoço. Outra opção é prová-lo como sorvete, ou na forma de pudim.

Ingredientes

• 300 ml de polpa de açaí
• 1 lata de leite condensado
• 4 ovos
• Sal
• 1 xícara de chá de água
• 1/2 xícara de chá de açúcar

Modo de preparo

Bater no liquidificador a polpa de açaí, o leite condensado, os ovos e uma pitada de sal. Numa panela, formar uma calda de caramelo em ponto de fio, usando a água e o açúcar. Numa forma de pudim, colocar o caramelo. Cobrir com a mistura de açaí. Levar ao forno em banho-maria até firmar. Deixar o pudim esfriar antes de tirá-lo da forma.


Fontes:http://www.suapesquisa.com/geografia/regiao_norte.htm
http://www.grupoescolar.com/materia/regiao_norte_do_brasil.html
www.brasilsabor.com.br/por/receitas/reg/4

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